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Acidentes com animais peçonhentos sobem 24,7% na PB em 2019



Fonte: Portal Correio | Data: 18/01/2020


Animais peçonhentos são aqueles que produzem peçonha (veneno) e têm condições naturais para injetá-la em presas ou predadores. O Ministério da Saúde elenca escorpiões, aranhas, serpentes, abelhas, lagartas e águas-vivas como os principais neste segmento. Os acidentes com animais desse tipo foram incluídos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na lista das doenças tropicais negligenciadas que acometem, na maioria das vezes, populações pobres que vivem em áreas rurais.

Na Paraíba, segundo dados fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde, foram registrados 8.020 acidentes com animais peçonhentos em 2019, número que aumentou em comparação aos anos de 2017 e 2018, quando foram notificados 5.521 (45,3%) e 6.431 casos (24,7%), respectivamente.

Prevenção

De acordo com orientações do Ministério da Saúde, o risco de acidentes com animais peçonhentos pode ser reduzido caso sejam tomadas algumas medidas gerais e simples para prevenção. São elas:

O que fazer em acidentes com animais peçonhentos

Ainda conforme recomendações do Ministério da Saúde, em caso de acidente, a indicação é procurar atendimento médico imediatamente. O paciente deve informar ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como tipo, cor, tamanho, entre outras. Se possível, e caso tal ação não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, deve-se lavar o local da picada com água e sabão (exceto em acidentes por águas-vivas ou caravelas), mantendo a vítima em repouso e com o membro acometido elevado até a chegada ao pronto socorro.

Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, deve-se retirar acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados apertados.

Não se deve amarrar (fazer torniquete) o membro acometido e, muito menos, cortar e/ou aplicar qualquer tipo de substância (pó de café, álcool, entre outros) no local da picada.

Especificamente em casos de acidentes com águas-vivas e caravelas, primeiramente, para alívio da dor inicial, pode-se usar compressas geladas de água do mar (ou pacotes fechados de gelo envoltos em panos, se disponível). A remoção dos tentáculos aderidos à pele deve ser realizada de forma cuidadosa, preferencialmente com uso de pinça ou lâmina. É preciso procurar assistência médica para avaliação clínica do envenenamento e, se necessário, realização de tratamento complementar.

Além dessas indicações, é necessário que não se tente ‘chupar o veneno’, pois essa ação apenas aumenta as chances de infecção local. Veja aqui informações específicas sobre como devemos proceder em cada caso, com os diferentes tipos de animais.

Locais de referência

Em João Pessoa, o Centro de Assistência Toxicológica da Paraíba (Ceatox), situado no Hospital Universitário Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) é o local de referência para o tratamento de acidentes envolvendo animais peçonhentos.

Apenas na unidade, em 2019, foram atendidos 2498 casos, sendo 2374 por acidentes com escorpiões, 48 com serpentes e 76 com aranhas. Assim como no restante do estado, o Ceatox também registrou crescimento das ocorrências totais, já que em 2018 foram 1401 atendimentos, sendo 1283 envolvendo escorpiões, 55 situações com serpentes e 63 com aranhas.

O Ministério da Saúde elenca outras unidades de referência espalhadas pela Paraíba. As instituições de saúde, bem como seus contatos e endereços podem ser encontrados neste link.






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